quarta-feira, 8 de agosto de 2007

"Quando eu nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora nao, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens,fundo reinos
-dor não é amargura.
Minha tristeza nao tem pedigee,
já minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável.Eu sou."
("com licença poética"- Adélia prado)
um belo começo...

Um comentário:

...Polpa de Papel e Vidro... disse...

te amarei ateh o fim.e olha que esse fim nao existe.pq depois daqui partiremos pra uma melhor e lah nos reencontraremos e serah tudo ah mesma coisa e chegarah e chegarah mas um fim e partiremos pra outra e e mas outra e outras vidas,sempre esperando uns pelos outros...te amo.